Em nosso país, o problema das drogas (tráfico e consumo) tem aumentado de forma vertiginosa, e os traficantes estão cada vez mais ousados, desafiando as autoridades responsáveis pela fiscalização. As substâncias entorpecentes saem dos países produtores e passam pelo nosso território, sem que possamos contar na maioria das vezes com um importante aliado da fiscalização, os CÃES FAREJADORES DE DROGAS, indispensáveis nos países do primeiro mundo. | |
A utilização dos cães no Brasil ainda é muito restrita, ficando limitada a operações direcionadas da Polícia Federal, que possui um Canil Central em Brasília, onde os cães são treinados e posteriormente enviados para todo o país. Em alguns Estados, as polícias civis e militares possuem, em pequeno número, cães treinados na busca de narcóticos. Entretanto, este número é irrisório se comparado ao dos países desenvolvidos. Em Santa Catarina, a Polícia Civil conta com o auxilio da Academia Canina, que fornece cães treinados na busca de maconha, cocaína, crack, heroína, haxixe e meta-anfetamina, para as operações policiais. Nos Estados Unidos, Austrália e Europa, os cães farejadores de drogas são amplamente utilizados por todos os Departamentos Policiais, não sendo concebido o combate ao tráfico sem a utilização dos mesmos.
Olfato: cães X ser humano
A grande diferença entre o homem e os cães é o diâmetro interno do nariz, onde se situam as células sensórias do olfato. Estima-se que o homem tenha 5 (cinco) milhões destas células, enquanto que um Pastor Alemão tenha 220 (duzentos e vinte) milhões. Um pequeno exemplo do número de células sensórias de algumas raças de cães.
Dachshund - 125 milhões
Fox Terrier - 147 milhões
Pastor Alemão - 220 milhões
Labrador Retriever - 250 milhões
Nehaus descobriu que a sensibilidade olfativa dos cães para determinadas substâncias pode ser de cem mil a cem milhões de vezes superior ao olfato humano.